Aproveitando a campanha Eleitoral partilho essas difrenças que os politicos nos fizeram, e se alguem tiver oportunidade de confrontar algum politico com esta questão seria bom.
Freguesia de Meijinhos, Pertence ao Conselho de Lamego e Distrito de Viseu, com 2,74 km² de área e cerca de 115 habitantes Densidade: 38,0 hab/km². Distaciada a cerca de dez quilómetros de Lamego.É uma aldeia muito antiga, e referenciada nas Inquirições de D. Afonso III em 1258 como reguengo. Em Fevereiro,grande Festa de convivio. Festa em Honra do S.Brás, onde se tem sempre boa musica e porco assado para todos.VISITE.
sábado, 16 de janeiro de 2021
quinta-feira, 7 de janeiro de 2021
Seminário em Ação de Promoção Vocacional
Para lembrar e recordar
No passado dia 8 de fevereiro deslocara-se até à Paróquia de Meijinhos, concelho de Lamego, os seminaristas e formadores do Seminário de Nossa Senhora de Lourdes (Resende) para mais uma Ação Vocacional em paralelo com a festa de S. Brás, celebrada pela mesma comunidade, no dia acima referido.
A participação na solene Eucaristia e Procissão (pegando em alguns andores) não deixou as pessoas indiferentes, uma vez que, em diálogo com o pároco os fiéis quiseram oferecer a partilha da refeição com os seminaristas e seus formadores, sendo estes distribuídos por grupos de 2 elementos por casa família. Tal atitude, também, não passou indiferente aos seminaristas quando as pessoas demonstraram o desejo de lhes abrir as portas de suas casas.
Dizemos que o rosto do Seminário é o rosto de todos aqueles que o formam. É um facto. Cada um dos rapazes levou consigo o Seminário (uma casa) até uma família (outra casa).
Em dia que se escutara a passagem de S. Paulo “ai de mim se não evangelizar”, da Liturgia da Palavra do V Domingo do Tempo Comum, também os nossos rapazes tiveram a oportunidade de participar neste mandato do Senhor a propósito da evangelização, dando testemunho da sua vida e da sua experiência vocacional à imagem de Job que perante todas as dificuldades, pelas quais passou ao longo da sua vida, nunca deixou de confiar em Deus «Saí nu do ventre da minha mãe e nu voltarei para lá. O Senhor mo deu, o Senhor mo tirou; bendito seja o nome do Senhor!» (Job 1, 21).
Embora tudo isto sejam apenas simples pormenores de um dia passado no seio de uma comunidade, o que é certo é que ficam presentes e recordados na vida de cada um, porque – seja na escola, em casa no meio da família, no local de trabalho, em todo o serviço pastoral nas comunidades – todos estes espaços são lugares que precisam do nosso testemunho sobre Jesus Cristo e sobre o Evangelho.
À comunidade de Meijinhos, em nome da comunidade do Seminário de Nossa Senhora de Lourdes, o nosso bem-haja, bem como a Rev. Pe. Inocêncio e a todas as famílias pelo carinho com que nos receberam. Por todos rezamos e agradecemos a forma como nos acolheram.
Sérgio Carvalho, SMR, in VOZ DE LAMEGO, n.º 4300, ano 85/13, de 10 de fevereiro de 2015
Visita Pastoral de D. António Couto na Paróquia de Meijinhos
Para recordar
Paróquia de Nossa Senhora da Piedade de Meijinhos
Decorreu nos dias 9 e 12 de Julho.
Pelas 5 horas da tarde, o Sr. Bispo reuniu-se com os crismandos numa das salas da residência paroquial. Seis jovens, um pouco tímidos, mas de coração aberto e disponível para receber o Sr. D. António. A timidez deu lugar à serenidade e à abertura da mente e do coração. O Sr. Bispo começou por explicar os momentos principais da Administração do sacramento do Crisma: a profissão de Fé, a oração e imposição das mãos e a unção. Sempre numa atitude de diálogo, explicou principalmente o significado da unção. Às seis, a população de Meijinhos reuniu-se na Igreja Paroquial para a celebração da eucaristia e administração do sacramento da Santa Unção. Foi um momento de ternura para com os mais fragilizados e doentes. Desde mais velhinhos aos que se arrastaram com canadianas, todos estavam presentes. A Eucaristia foi animada pelo grupo coral. O sr. Bispo baseando-se nas leituras próprias do dia ferial pediu a todos que temos de ser construtores da paz e da união entre os irmãos. Os irmãos venderam José, mas também foi Deus que o enviou ao Egito para um dia mais tarde os socorrer e ajudar. A conclusão é óbvia: todos nós, como José, temos de ter os braços abertos para receber os nossos irmãos e ser semeadores da paz, do amor e da alegria. Recordou ainda o exemplo de S. Francisco de Assis que se despojou de tudo e começou a viver uma nova vida. No Final deste dia, reuniu-se com os agentes pastorais desta comunidade (Conselho Económico, responsáveis da Mensagem de Fátima do Apostolado da Oração, Grupo Coral, Irmandade do Santíssimo e Comissão da Festa de S. Brás). A Todos os presentes, o Senhor Bispo quis saber o que faziam e como faziam. A todos convidou a fazer uma nova evangelização, recordando as palavras do papa Francisco “Igreja em saída”.
Com muito calor e rajadas de vento, às 4 horas da tarde, a comunidade de Meijinhos recebeu o Sr. Bispo. Este brincou com a situação lembrando o dia de Pentecostes e que faltavam os baldes de óleo para verdadeiramente, na comunidade de Meijinhos se concretizar esse momento ímpar na vida da Igreja.
Iniciou-se a Eucaristia solenizada pelo grupo coral e por toda a assembleia, nomeadamente pelos confirmandos que leram as leituras, a oração dos fiéis e levaram os dons ao altar para o ofertório. Na homilia o Sr. Bispo começou com as palavras da saudação inicial “é com o título de irmãos e irmãs que nos devemos reunir neste local”, depois pegando no salmo 85, salmo do dia, em que nos fala “encontraram-se a misericórdia e a fidelidade, abraçaram-se a paz e a justiça, a fidelidade vai germinar da terra e a justiça descerá do Céu”, falou-nos de árvores novas que temos de cultivar na nossa vida. As árvores da paz, da misericórdia, da justiça e da fidelidade. Do evangelho salientou o envio dos apóstolos dois a dois e enviou-os sem nada, mas pediu-lhes que confiassem nesse Pai (Abba) com ternura, afecto e solicitude. Pediu a todos que sejam capazes de abrir os braços aos irmãos tal como a padroeira Nossa Senhora da Piedade, abriu os abraços ao seu filho com a mesma ternura e amor. O pároco agradeceu ao sr. Bispo a sua presença e as orientações e os convites que nos fez. Ao fim da celebração houve um lanche convívio aberto a toda a população. Sentimos pena de que o Sr. Bispo tivesse tão rapidamente devido às suas tarefas. Para Meijinhos inicia-se uma nova caminhada na vivência da fé.
Padre Inocêncio Fernandes, in Voz de Lamego, n.º 4321, ano 85/35, de 14 de julho de 2015
Bodas de Ouro Sacerdotais do Padre Inocêncio Dias Fernandes
Bodas de Ouro Sacerdotais do Padre Inocêncio Dias Fernandes
( Para lembrar e recordar u Senhor padre Inocêncio)
O dia 17 de novembro acordou chuvoso, pardacento e frio em contraste com
os corações alegres e ansiosos, embora com alguma azáfama na preparação
da homenagem que a paróquia de Meijinhos preparava para o nosso Pároco
pelas suas bodas sacerdotais e paroquiais.
Meijinhos é uma
paróquia pequena, composta por gente humilde, simples e envelhecida, mas
congregada à volta do seu pároco e sempre ávida da sua amizade e do seu
múnus sacerdotal. Foi assim uma homenagem espontânea, sentida e vivida
por todos os habitantes desta pequena aldeia. Não foi preciso nomear uma
comissão pois todos nos entreajudámos na limpeza da Igreja, na
preparação dos cânticos para a Eucaristia e na organização do lanche
convívio.
Às três horas da tarde, a comunidade de Meijinhos
reuniu-se na Igreja Paroquial para a celebração da Santa Missa,
presidida pelo nosso bispo, D. António Couto, e concelebrada pelo Sr.
Vigário Geral, pelo nosso Pároco, pelos colegas jubilados - Cónego Bouça
Pires e P. Alfredo Libório e vários colegas sacerdotes. Um elemento da
nossa paróquia, em nome de todos os habitantes de Meijinhos, fez a
saudação a todos os presentes e agradeceu ao Sr. P. Inocêncio todo o
trabalho realizado ao longo destes 50 anos, nomeadamente a amizade, o
restauro da Igreja Paroquial e a preocupação com os doentes e as
crianças. Na homilia, o Sr. D. António partindo da mensagem do
Evangelho, de que o templo de Jerusalém era construído com belas pedras,
equiparou essa beleza à da nossa igreja paroquial, insistindo na ideia
de que toda essa beleza irá desaparecer- “não ficará pedra sobre pedra”,
mas que outra beleza- o amor de Deus- permanecerá para sempre. Dirigiu
também uma palavra de agradecimento ao nosso pároco pelo seu trabalho,
empenho e alegria manifestados no desempenho das suas tarefas
sacerdotais.
No final da Eucaristia, o Sr. P. Inocêncio agradeceu
a Deus o dom da vida e do ministério sacerdotal. Mostrou também a sua
gratidão para com todas as pessoas, começando pelos seus pais e família,
professores, perfeitos do Seminário, bispos e colegas sacerdotes que o
ajudaram na sua formação, crescimento e vivência do seu ministério
sacerdotal. Terminou, com muito carinho, agradecendo à comunidade de
Meijinhos pela homenagem prestada.
Após a Eucaristia, todos os presentes foram convidados a partilhar o lanche e bons momentos de convívio no salão paroquial.
Ao
P. Inocêncio, a paróquia de Meijinhos só sabe dizer BEM-HAJA e que Deus
lhe dê saúde e alegria para continuar o trabalho de evangelização.
P. Doutor Gonçalves da Costa
(para lembrar quem foi este Senhor padre)
P. Doutor Manuel Gonçalves da Costa nasceu em Penude, concelho de Lamego, no dia 1 de Agosto de 1910. Foi ordenado sacerdote a 13 de Maio de 1942. Depois da ordenação sacerdotal, prosseguiu os seus estudos em Letras no Universidade de Dublin, na Irlanda.
Iniciou os seus estudos no Seminário de Lamego de onde transitou para um colégio da Companhia de Jesus, em Espanha. Regressado a Portugal, licenciou-se no Instituto Filosófico de Braga, com um trabalho sobre filosofia chinesa.
É ordenado sacerdote em Roma, em 13 de Maio de 1942. Matriculado na Escola de Teologia da Universidade Gregoriana, a II Guerra Mundial obriga-o a ir para a Universidade Católica de Granada e, posteriormente, para a Universidade de Dublin, na Irlanda, onde se graduou em História, em 1945. De novo em Roma, especializou-se em Paleografia, dedicou-se à Arquivística na Cúria Geral dos Jesuítas e foi investigador dos Arquivos do Vaticano.
De volta a Portugal, lecciona nos Seminários de Lisboa, Évora e Lamego, em cuja Diocese se fixa, em 1950, tendo sido Pároco de Lalim. É-lhe cometida, pelo Bispo D. João da Silva C. Neves, a missão de escrever a História do Bispado e da Cidade de Lamego, obra que se desenvolve em oito volumes, seis dos quais já publicados. Foi, também, bolseiro da Fundação Gulbenkian para a pesquisa sobre o itinerário do Padre Jerónimo Lobo, explorador e missionário da Etiópia, trabalho apresentado na Universidade de Adis Adeba, em 1966, no âmbito de um Encontro sobre Estudos Etíopes.
A sua vasta obra de investigação histórica é o resultado do labor de um intelectual de envergadura excepcional. Foi admitido como membro da Academia Portuguesa de História em 1975 e agraciado com a Medalha de Ouro pela Câmara Municipal de Lamego, em Outubro de 1980.
Faleceu em Abril de 1997 e está sepultado no Jazigo do Cabido, no Cemitério de Santa Cruz, em Lamego.
Principais obras publicadas:
Inácio de Azevedo, o homem e a sua época (1946); Itinerário e outros escritos inéditos do Pe. Jerónimo Lobo (1971); Lutas Liberais e Miguelistas em Lamego (1974); Inéditos de Filosofia em Portugal (1978); Fontes Inéditas Portuguesas para a História da Irlanda (1981); História do Bispado e Cidade de Lamego (1977); Jerónimo Lobo reveals Ethiopia to Europe (Adis Adeba, 1969); Seminário e Seminaristas de Lamego (1990).