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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Suíça vai cobrar imposto aos bens dos emigrantes

Com a troca de informações entre Suíça e União Europeia, emigrantes recebem este Natal um balde de agua fria. Muitos são os emigrantes que residem e trabalham á vários anos na Suíça. Portugueses, espanhóis, italianos todos os países da UE. Fique a saber as regras mudaram severamente e não para melhor. A partir de 2018 Suíça terá todo o acesso automático aos dados bancários e a seus bens em seu país. O que será submetido a imposto Se possuir apartamentos, vivendas contas bancarias, Suíça apertou a lei, terá de declarar seus bens na declaração de impostos 2016. Terá de ser entregue ate ao fim da primavera do ano de 2017 ao serviço de impostos cantonal suíço. A troca automática de informações bancarias entra em vigor em 2018. Com esta troca de informações a Suíça, ou melhor, os cantões terão toda a liberdade para saber o que os contribuintes possuem em seus países de origem. Mas não são apenas as contas bancarias a que terão acesso. Também podem aceder aos bens como apartamentos, vivendas e ate mesmo arrendamentos que estejam a receber. Opinião Para muitos emigrantes é difícil aceitar esta decisão, pois segundo grande parte deles este imposto já e pago no país onde se encontra o imóvel. Ao pagar um novo imposto na Suíça esta-se a pagar duas vezes o mesmo imposto. Muitos suíços estão também nas mesmas condições. Ao terem comprado, investido ou herdado em um país da UE terão de declarar como qualquer cidadão estrangeiro . Segundo o presidente do instituto de tutela e assistência a trabalhadores italianos, Mariano Franzin, as pessoas que não declararam os seus bens não fizeram nenhuma fraude. Todos pagavam os impostos em seus países o que os levava a pensar estar na lei. O Que fazer Sem poder informar números precisos os cantões de Neuchãtel e Jura já constataram um subida de denunciações voluntárias nos últimos meses. Em efeito os contribuintes têm apenas ate a primavera de 2017, periodo de entrega da declaração de impostos para regularizar os problema. Em caso de ser descoberto pelos serviços de impostos, a multa pode chegar a duas vezes e meia mais cara que o valor dos impostos que deveria pagar. Sendo este calculo multiplicado por dez anos de atraso, juntando ainda uma denunciação penal. Se fizer uma denuncia voluntária pode evitar a multa mas não se livra dos impostos do imóvel que depende de seu valor comercial. Exemplo do imposto Um casal que residir no cantão de vaud e declare um bem imobiliário no valor de 130`000 mil francos terá uma media de 10`000 mil francos a pagar. Um outro caso Se viver no cantão de Berne e declarar o mesmo imóvel mas só de 60`ooo mil francos já paga apenas 2`380 francos. Poderia-mos ter vários exemplos mas apenas com mais um terceiro irá reparar o quanto pode modificar a quantia a pagar. Se o contribuinte for proprietário de uma conta bancaria com 175`000 mil francos um imóvel no valor de 213`000 mil francos e tiver com duas rendas AVS no valor de 1`945 francos seu imposto sobe para 36`000 mil francos. Nota final Mesmo que estes números dêem medo a muitos emigrantes, é sempre melhor fazer uma denuncia voluntária. Regularizar todos os bens com os serviços de impostos. Já se o fisco descobre que não foi declarado algum de seus bens é considerado uma fraude o que lhe pode custar muito mais caro. E como o Parlamento recusou uma amnistia fiscal os cantões não têm margem de manobra para com os contribuintes. Um concelho do presidente de conferências dos directores cantonais das finanças Charles Julliard, é melhor se informar com um contabilista especializado no assunto.

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