Mensagem de Meijinhos

widgeo.net
Aqui pode ouvir a Rádio Luso

terça-feira, 12 de abril de 2011

Composições Líricase Mágicas e Religiosas: Orações e Responsos

Sabedoria Popular (Contado por pessoas idosas)
Encomendar as almas por as penas do pergatório
Encomendava-se as almas às 9 horas da noite no tempo da Quaresma. Alerta, alerta, a vida é curta, a morte é certa. Irmãos meus e filhos do Nosso Senhor Jesus Cristo, rezai um padre-nosso c’uã Ave- Maria pelas almas que estão nas penas do pergatório, quem puder, será por o divino amor de Deus. Cantar nove vezes e em seguida dizer a Salve-Rainha.



As doze palavras ditas e retornadas

- Custódio, amigo meu! - Questódio sim, amigo teu não! - Diz-me as doze palavras ditas e retornadas. - Digo-te a primeira: a primeira é a primeira casa santa de Jerusalém, onde nosso Senhor Jesus Cristo morreu por mim, ámen. - Custódio, amigo meu! - Questódio sim, amigo teu não! - Diz-me as doze palavras ditas e retornadas. - Digo-t’as duas: as duas são-nas duas tabuinhas de Moisés, onde nosso Senhor Jesus Cristo pôs os seus sagrados pés; a primeira, casa santa de Jerusalém, onde nosso Senhor Jesus Cristo morreu por mim, ámen. - Custódio, amigo meu! - Questódio sim, amigo teu não! - Diz-me as doze palavras ditas e retornadas. - Digo-t’as três: as três são-nas três pessoas as Santíssima Trindade; as duas são-nas tabuinhas de Moisés, onde nosso Senhor Jesus Cristo pôs os seus sagrados pés; a primeira é a primeira casa santa de Jerusalém, onde nosso Senhor Jesus Cristo morreu por nós, ámen. - Custódio, amigo meu! - Questódio sim, amigo teu não! - Diz-me as doze palavras ditas e retornadas. - Digo-t’as quatro: as quatro são-nos quatro evangelistas; as três são-nas três pessoas as Santíssima Trindade; as duas são-nas tabuinhas de Moisés, onde nosso Senhor Jesus Cristo pôs os seus sagrados pés; a primeira é a primeira casa santa de Jerusalém, onde nosso Senhor Jesus Cristo morreu por nós, ámen. - Custódio, amigo meu! - Questódio sim, amigo teu não! - Diz-me as doze palavras ditas e retornadas. - Digo-t’as cinco: as cinco são-nas cinco chagas; as quatro são-nos quatro evangelistas; as três são-nas três pessoas as Santíssima Trindade; as duas são-nas tabuinhas de Moisés, onde nosso Senhor Jesus Cristo pôs os seus sagrados pés; a primeira é a primeira casa santa de Jerusalém, onde nosso Senhor Jesus Cristo morreu por nós, ámen. - Custódio, amigo meu! - Questódio sim, amigo teu não! - Diz-me as doze palavras ditas e retornadas. - Digo-t’as seis: as seis são-nos seis chiros bentos; as cinco são-nas cinco chagas; as quatro são-nos quatro evangelistas; as três são-nas três pessoas as Santíssima Trindade; as duas são-nas tabuinhas de Moisés, onde nosso Senhor Jesus Cristo pôs os seus sagrados pés; a primeira é a primeira casa santa de Jerusalém, onde nosso Senhor Jesus Cristo morreu por nós, ámen. - Custódio, amigo meu! - Questódio sim, amigo teu não! - Diz-me as doze palavras ditas e retornadas. - Digo-t’as chete: os chete são-nos chete chacramentos; as seis são-nos seis chiros bentos; as cinco são-nas cinco chagas; as quatro são-nos quatro evangelistas; as três são-nas três pessoas as Santíssima Trindade; as duas são-nas tabuinhas de Moisés, onde nosso Senhor Jesus Cristo pôs os seus sagrados pés; a primeira é a primeira casa santa de Jerusalém, onde nosso Senhor Jesus Cristo morreu por nós, ámen. - Custódio, amigo meu! - Questódio sim, amigo teu não! - Diz-me as doze palavras ditas e retornadas. - Digo-t’as oito: as oito são-nas oito abenturanças; os chete são-nos chete chacramentos; as seis são-nos seis chiros bentos; as cinco são-nas cinco chagas; as quatro são- nos quatro evangelistas; as três são-nas três pessoas as Santíssima Trindade; as duas são-nas tabuinhas de Moisés, onde nosso Senhor Jesus Cristo pôs os seus sagrados pés; a primeira é a primeira casa santa de Jerusalém, onde nosso Senhor Jesus Cristo morreu por nós, ámen. - Custódio, amigo meu! - Questódio sim, amigo teu não! - Diz-me as doze palavras ditas e retornadas. - Digo-t’as nobe: nobe são-nos nobe coros d’anjos; as oito são-nas oito abenturanças; os chete são-nos chete chacramentos; as seis são-nos seis chiros bentos; as cinco são-nas cinco chagas; as quatro são-nos quatro evangelistas; as três são-nas três pessoas as Santíssima Trindade; as duas são-nas tabuinhas de Moisés, onde nosso Senhor Jesus Cristo pôs os seus sagrados pés; a primeira é a primeira casa santa de Jerusalém, onde nosso Senhor Jesus Cristo morreu por nós, ámen. - Custódio, amigo meu! - Questódio sim, amigo teu não. - Diz-me as doze palavras ditas e retornadas. - Digo-t’as dez: os dez são-nos dez mandamentos; os nobe são-nos nobe coros d’anjos; as oito são-nas oito abenturanças; os chete são-nos chete chacramentos; as seis são-nos seis chiros bentos; as cinco são-nas cinco chagas; as quatro são-nos quatro evangelistas; as três são-nas três pessoas as Santíssima Trindade; as duas são-nas tabuinhas de Moisés, onde nosso Senhor Jesus Cristo pôs os seus sagrados pés; a primeira é a primeira casa santa de Jerusalém, onde nosso Senhor Jesus Cristo morreu por nós, ámen. - Custódio, amigo meu! - Questódio sim, amigo teu não. - Diz-me as doze palavras ditas e retornadas. - Digo-t’as onze: as onze são-nas onze mil birges; os dez são-nos dez mandamentos; os nobe são-nos nobe coros d’anjos; as oito são-nas oito abenturanças; os chete são-nos chete chacramentos; as seis são-nos seis chiros bentos; as cinco são-nas cinco chagas; as quatro são- nos quatro evangelistas; as três são-nas três pessoas as Santíssima Trindade; as duas são-nas tabuinhas de Moisés, onde nosso Senhor Jesus Cristo pôs os seus sagrados pés; a primeira é a primeira casa santa de Jerusalém, onde nosso Senhor Jesus Cristo morreu por nós, ámen. - Custódio, amigo meu! - Questódio sim, amigo teu não! - Diz-me as doze palavras ditas e retornadas. - Digo-t’as doze: as doze são-nos doze apóstolos; as onze são-nas onze mil birges; os dez são-nos dez mandamentos; os nobe são-nos nobe coros d’anjos; as oito são-nas oito abenturanças; os chete são-nos chete chacramentos; as seis são-nos seis chiros bentos; as cinco são-nas cinco chagas; as quatro são-nos quatro evangelistas; as três são-nas três pessoas as Santíssima Trindade; as duas são-nas tabuinhas de Moisés, onde nosso Senhor Jesus Cristo pôs os seus sagrados pés; a primeira é a primeira casa santa de Jerusalém, onde nosso Senhor Jesus Cristo morreu por nós, ámen. - Custódio, amigo meu! - Questódio sim, amigo teu não! - Diz-me as doze palavras ditas e retornadas. - Doze raios tem-no chol, doze raios, tem-na lua. Abenta daqui diabo, qu’esta alma não é tua! Doze raios tem-no chol, doze raios, tem-na lua. Abenta daqui diabo, qu’esta alma não é tua! Doze raios tem-no chol, doze raios, tem-na lua. Abenta daqui diabo, qu’esta alma não é tua!

Salve-Rainha
Ó salbé-rainha, Ó bida deçura, Ó esperança à nossa, Salvai a minh’alma, Qu’ela já é vossa. Qu’ela já é vossa e vossa, Ou há-de ser, Salbai a minh’alma Cando eu morrer. Cando eu morrer, Cando acabar, Salbai a minh’alma, Lobai’à bom lugar.


Salve-Rainha pequenina

Onde bais, ó Birge, que bais tão alegri? Lebas teu menino albinho de nebe, Albinho de nebe com’à nebe pura, Lebas teu menino, ó Salve-Rainha, ó vida deçura. Salbai a minh’alma qu’ela já é bossa, Ela já é bossa e sempre o há-de ser. Salbai a minh’alma, cando eu morrer. Cando eu morrer, cando acabar, Lebai a minh’alma p’ra um bom lugar. Para um bom lugar, lá no paraíso, Lá no paraíso nos dê juízo Canto hei-de dar àquele Senhor que nos há-de julgar.


Padre-nosso pequenino
Padre-nosso pequenino Pelo monte vai rijinho, Com as chaves do paraíso. Quem lhas deu, quem lhas daria? Foi S. Pedro e Stª Maria. Deus no monte, Deus na ponte Nunca o demo nos encontre, Nem de noite nem de dia, Nem à hora do mei-dia. Já os galos cantam, Canto aos anjos s’alebantam. Santas belas cruz, Para sempre, ámen, Jesus.


A Santa Bárbara
Santa Bárbela se bestiu e se calçou, Ó caminho se deitou, Jesus Cristo encontrou, Jesus Cristo lhe perguntou: - Bárbela, onde bais? - Vou ó céu, onde nosso Senhor estais. - Mas, Bárbara bendita, que lá estão os trobões armados, Bot’ós p’ra onde não haja pão nem binho, Nem bafo de menino! - Ambos três ficará minh’alma agradeço ao Senhor, Meus peitos põe alegres, meu divino Salbador. - Vai, Bárbela bendita, Que no céu está escrita, Com papel e água benta Nos libre desta tormenta.


A Maria José Oração a Jesus Maria José, Salbai a minh’alma, Qu’ela Vossa é. Ela é e há-de ser, Quero amar-Bos até morrer. Pela vossa Conceição, ó Maria Imaculada, tornai bem o meu corpo, minh’alma santifiquem.


Ao anjo da guarda
Anjos da guarda, Minha companhia, Guardai a minha alma De noite e de dia.


De peregrinos
Lebantei-me de madrugada E ó cantar do perdigão, Encontrei Nossa Senhora C’um ramo d’oiro na mão. Eu pedi-lhe um bocadinho, E ela me disse que não. Eu tornei-lho a pedir, E ela me deu seu cordão. Cordão que dava nobe voltas Ó redor do coração, Faltava mais uma volta P’ra chegar do céu ao chão. Ó meu padre Santo António, Desatai-me esse cordão, Que me deu Nossa Senhora Na manhã do S. João. São João estava à porta Com a sua capa revolta, Preguntando ó menino Se sabia oração. Oração de peregrino Quando Deus era menino, Ele andava pelo mundo, Com o seu sangue a pingar. Trate, trate, Madalena, Não o hajes d’io alimpar, Qu’isto são-nas cinco chagas Que Deus tem para nos dar.


Ao deitar
Com Deus Nosso Senhor me deito, Com Deus Nosso Senhor me lebanto, Com a graça do Senhor e do divino Espírito Santo. O Senhor me cubra com o seu manto. Se eu co’ ele bem coberto for, Não terei medo nem pavor, Nem às coisas que más forem. A minha alma entrego-a ao Senhor. Se eu dormir, acordai-me, Se eu morrer, alemiai-me, Com as três velas brancas da Santíssima Trindade: Pai, Filho, Espírito Santo, Três pessoas distintas e um só Deus verdadeiro. Pai-nosso… Nesta cama me vou deitar, Para dormir e descansar. S’a morte me vier buscar, E não lhe puder falar, Agarrarei-me aos cravos, Encostarei-me à cruz, Entregarei a minha alma, Ao meu bom Jesus.


De manhã
Anjo da minha guarda, Meu celeste companheiro, Não me desampareis Pelas minhas grandes ingratidões, Defendei-me de todos os meus inimigos, Ilustrai-me com santas inspirações Para que eu não seja mais ingrato. Ó meu Deus, que me criou, Ó glorioso protector Santo António, De quem tenho o mesmo nome, Pois o céu vos concedeu por mim especial protector, Rogai por mim a Deus para que eu possa servi-Lo na terra, Como vós servistes no céu! Ámen. Pai nosso… Oração em forma narrativa O mês de Março tem trinta e um dias. Eu me quero assoldadar co’ a birgem Maria. Assoldadada que vos peço salbação p’rá minha alma, remédio p’rá minha bida, por isso vos rezamos trinta e uma Ave-Marias (reza-se trinta e uma ave-marias). No dia vinte e cinco de Março era o dia de Nossa Senhora (antigamente era dia santo). Benzer-se cem vezes e cem Ave-Marias. No dia de Nossa Senhora de Março cem Ave-Marias rezei, cem vezes m’incruzei, cem na véspera, cem no dia co’ a graça de Deus da Birgem Maria (rezar uma Ave Maria e benzer-se.


Responso a Santo António
– pelas coisas perdidas Se milagre desejais, Recorrei a Santo António. Vereis fugir o demónio, E as tentações infernais. Pela sua intercepção, Foge a peste, o erro e a morte. O fraco torna-se forte, E torna-se o enfermo são. Recupera-se o perdido, Rompe-se a dura prisão. E no auge do furacão, Cede o mar embravecido. Todos os males humanos, Se moderam, se retiram. Digam-no aqueles que o viram, E digam-no os paduanos. Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo, rogai por nós bem-aventurado António, para que sejamos dignos das promessas de Cristo, Ámen. Santo António se bestiu e se calçou, Suas benditas mãos labou, Ao caminho se deitou. Jesus Cristo encontrou, Jesus Cristo lhe perguntou: - António, p’ra onde vais? - Senhor, eu vou ao céu. - Ao céu não irás, Na terra ficarás, Quantos males houver, todos curarás, Quantas coisas se perderem, a todas acharás, Quantas missas se rezarem, a todas assistirás. Milagroso padre Santo António, Prende aquilo que eu perdi.


Bênção do pão
Cresça o pão no forno E à debina graça por o mundo todo. Um padre-nosso pelas almas. Depois de amassar o pão, fazia-se uma cruz e dizia-se: São Vicente t’acrescente, Santa Marinha te traga depressinha. Depois de meter o pão no forno, dizia-se: Cresça o pão no forno e a graça de Deus por o mundo todo. Ou Cresça o pão no forno e as bentas ó carolo.





Composições Líricas Mágicas e Religiosas:


Ensalmos Para cortar o coixo
Coixo, coixinho, coixão, Aranha, aranhão, Sapo, sapão, Bustigo, bustigão, Sagarto, sagartão, Bicho de toda a nação, Eu te corto a cabeça e o rabo e coração. Em loubor de Stª Maria, Um Padre-Nosso c’um’Ave-Maria. Eu te corto com a faca do meu pão, Sapo sapão, Aranha aranhão, Cobra cobrão, Todo o bicho qu’anda de rastos pelo chão. Eu te corto o rabo e à cabeça e o coração, Para que não cresças nem abeças, Mas antes qu’apodreças, Mirrado como um carbão. Em loubor de São Cibrão Qu’andes p’rá frente, p’ra diante não. Dá-se uma volta à faca por trás e depois ó fim reza-se um Padre-Nosso a São Cibrão. Eu te talho Coxo, coixão, Aranha, aranhão, Bicho de toda a nação. Em louvor de São Silvestre, Quanto faça, tudo preste, E de Nosso Senhor, Que é verdadeiro mestre. Em louvor de Deus e da Virgem Maria, Um Padre-nosso c’uma Ave-Maria.



Cortar o bicho
Sapo, sapão, Cobra, cobrão, Lagarto, lagartão, Todo o bicho da nação, Todo o bicho que anda de rasto pelo chão. Eu te talhe bem talhado bem recortado P’ela cabeça e p’lo rabo, Assim como era sagrado. Um Pai-Nosso e uma Ave-Maria em louvor da Virgem Maria. Diz-se três vezes.


Cortar o ar
Eu te corto, ar, pragas, encanhos, feitiços, feitiçarias, males olhados de todo o que eu te possa fazer. Deus te fez E Deus te criou, Deus te tire o mal Qu’em ti entrou. Ar de vivo, Ar de morto, Ar escumungado, Sai deste corpo. Quando Deus era nascido, Este mal não era bisto. Morra o mal todo, Viva nosso Senhor Jesus Cristo. Assim como o sol nasce na serra e se põe no mar, Este mal donde beio parar, há-de tornar. Um Pai-Nosso e uma Ave-Maria à Nossa Senhora em alíbio das almas do pergatório.


Cortar as dadas
Home bom me deu pousada, Mulher má me fez a cama Debaixo d’áuga sobre palha e sobre lama. Assim como é verdade, melhora-te mama. Um Padre-Nosso c’uma Ave-Maria.


Braço aberto


Em louvor de São Fortoso, Eu te coso. Torna a carne ao seu exposto, Se o deito com a linha torta. Em louvor de São Fortoso, Eu te coso.


Erguer a espinhela
Com a mão esquerda, segura-se o dedo polegar de uma das mãos do doente e, na parte superior do pulso, deita-se algumas gotas de azeite. Em seguida, faz-se deslizar o dedo polegar da mão direita sobre o azeite de forma a que o dedo indicador acompanhe o movimento na parte de baixo do pulso, exercendo um pouco de pressão nos dois dedos. Enquanto executa este movimento, vai dizendo as seguintes palavras: Tem-te espinhela, tem-te em ti, Assim como Jesus se teve em si. Continuando com o mesmo movimento, diz: Tem-te espinhela, tem-te no braço, Assim como Jesus se teve no passo. Continua dizendo: Tem-te espinhela, tem-te na veia, Assim como Jesus se teve na ceia. Em louvor de Deus e da Virgem Maria, Pai-Nosso e Ave-Maria.

Nota: Repete-se no outro braço do doente e pode fazer-se três, seis e nove dias seguidos.


Chumbar ares
Eu te talho Ar de vivo, Ar de morto, Ar de corruto, O teu mal seja desfeito Como o sal por o mar abaixo. Diz-se nove ou três vezes. Deita-se o chumbo à água e faz figuras e depois torna-se a derreter e diz-se estas palavras.



Cortar o ar
Acende uma velinha põe na fonte duma pessoa ou dum animal e diz-se nove vezes: Deus te fez, Deus te criou, Deus te tire o mal qu’em ti entrou. Reza-se um Pai-nosso e uma Ave-Maria em louvor da Virgem Maria.


Cortar a zipla
Pedro e Paulo foi a Roma, Jesus Cristo encontrou: - Pedro e Paulo, donde vens? - Senhor, venho de Roma! - E que viste por lá? - Muita zipla e zipela E muita gente morre d’ela. - Pedro e Paulo vai atrás, vai curá-la! - Com quê, Senhor? -Com azeite virgem e folha de oliva. Um Pai-Nosso e uma Ave-Maria Em louvor da Virgem Maria.



Coser o pé
Eu te coso, Carne aberta, Fio torto. Põe um panelo de água a ferver no chão, e põe o pé em cima dele e começa com uma agulha a coser no nobelo. Eu te coso, Carne aberta, Fio torto, Por isso mesmo é que eu te coso. Eu te coso, Carne aberta, Fio torto. Depois, despejam a água dentro de uma bacia e põe o panelo em cima da água. E, se for o pé aberto, a água entra toda para dentro do panelo, se for o pé fica lá.

Sem comentários:

Enviar um comentário