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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Camara de Lamego enfrenta crise com corte na despesa




Câmara de Lamego reduz despesa


O controlo rigoroso dos gastos internos, a diminuição das despesas
com transporte escolar e a redução dos apoios concedidos
às associações locais e às juntas de freguesia são apenas algumas
das medidas que a Câmara Municipal de Lamego (CML)
vai implementar para “apertar o cinto” em 2011. Os efeitos da
racionalização e da contenção da despesa pública municipal já
se fizeram sentir, aliás, durante a época natalícia que passou: foi
anulado o tradicional jantar de Natal para os funcionários e não
houve qualquer iluminação alusiva a esta época nas ruas e avenidas
da cidade. Francisco Lopes, Presidente da autarquia, prevê
que estas medidas gerem uma poupança total de 770 mil euros,
o mesmo valor que a CML vai deixar de receber das transferências
do Orçamento do Estado para 2011, sem contar com o corte
de 330 mil euros já imposto pelo PEC1, bem como a redução de
receitas próprias estimada em 500 mil euros.
As medidas de contenção motivadas pela crise vão implicar
também a diminuição do investimento com as deslocações e
formação dos funcionários da autarquia, respeitando contudo o
mínimo legal, a poupança nos gastos internos de energia, água,
telefone, combustível, economato e fornecimento de bens e serviços
externos, e a redução dos gastos com a aquisição de água à
empresa Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro, bem como com
a recolha e deposição de resíduos.
Orçamento para 2011 atinge quase 47 milhões
Embora vá ocorrer uma diminuição da dotação orçamental
para a sua autarquia, Francisco Lopes antevê que algumas áreas
estarão imunes a cortes, nomeadamente as despesas com
pessoal, os encargos com a dívida proveniente de créditos bancários
e as despesas básicas que garantem o funcionamento
dos equipamentos municipais, em particular aqueles que estão
adstritos à área da Educação, como é o caso dos novos centros
escolares. Não obstante, a Câmara Municipal de Lamego vai demitir-
se da gestão das Actividades de Enriquecimento Curricular
(AEC´s) que reportam 175 mil euros de défice e optimizar a rede
de transportes escolares, que custa 1,5 milhões por ano.
Face à maior dificuldade sentida pelas autarquias para obterem
crédito junto das instituições bancárias, a Câmara Municipal.

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