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terça-feira, 31 de maio de 2011

Noticias de Lamego

Francisco Lopes pede novo tipo de internamento para o Hospital
de Proximidade
O Presidente da Câmara Municipal de
Lamego, Francisco Lopes, voltou a apontar
algumas fragilidades ao modelo do
novo hospital que está a ser construído na
cidade, nomeadamente a “incapacidade
de garantir uma resposta suficiente para
os doentes agudos” e, por esta razão, avisou
que ficará atento à eventual necessidade
de vir a ser repensado o tipo de
internamento, uma vez que está prevista
uma unidade de cuidados continuados de
convalescença com capacidade para apenas
30 camas. Este alerta foi deixado durante
a visita que efectuou, na companhia
dos eleitos da Assembleia Municipal de
Lamego, a 22 de Março último, às obras
de construção do novo equipamento.
Segundo o Ministério da Saúde, o novo
Hospital de Lamego será o primeiro edifício
hospitalar de proximidade do país a
privilegiar a componente de ambulatório
com o objectivo de reduzir o impacto do
internamento na vida dos doentes e das
suas famílias. Francisco Lopes avisa, no
entanto, que a população tem tido “alguma
dificuldade” em compreender o conceito
que está aqui a ser implementado,
sobretudo “quando noutros hospitais similares,
nomeadamente em Amarante, a
questão do internamento foi repensada”.
E deixa uma pergunta ao Governo: “Se
este modelo hospitalar é assim tão bom,
porque é que ainda não foi desenvolvido
em mais nenhuma unidade de saúde do
país?”.
Durante a visita realizada ao local das
obras, José Carrapatoso, primeiro secretário
da Assembleia Municipal, recordou
que o modelo adoptado responde a um
conceito de proximidade, mas “não responde
a uma população de mais de 80
mil pessoas, facto agravado pela ausência
de transportes colectivos de passageiros,
entre todo o Douro Sul e Vila Real”.
Este autarca lembra que o hospital actual
mantém uma taxa de ocupação superior
a 100 por cento nas 45 camas que dispõe
e que, por esta razão, “as 30 camas não
serão suficientes. Não se concebe um
hospital na verdadeira acepção do termo
sem um serviço de medicina interna para
doentes agudos”. A ausência de resposta
para este tipo de doentes, cuja abrangência
passará para Vila Real, é também
apontada por Francisco Lopes como uma
grande lacuna: “Não deixaremos de continuar
a acompanhar a eventual necessidade
de este hospital vir a incluir uma
unidade de internamento, que não será
mais do que afectar de forma diferente
as camas que já estarão neste mesmo
local”.

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