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domingo, 11 de setembro de 2011

Saude

Indicações e contraindicações de 6 plantas naturais populares

Plantas naturais

O uso das plantas naturais na medicina alternativa chama-se fitoterapia e, embora os resultados possam ser muito favoráveis e aparentemente 100% naturais, isso não dispensa a consulta com um médico, uma vez que também os produtos naturais com base em plantas podem apresentar contraindicações e efeitos secundários.

1. VALERIANA

Valeriana

Tem como nome científico Valeriana Oficinalis L. Sinonímia e é uma planta com origens na Europa e em algumas regiões da Ásia. Uma das plantas medicinais mais populares, as propriedades tranquilizantes e sedativas da Valeriana já são conhecidas desde o tempo das antigas civilizações romanas e gregas.

Indicado para: stress, insónias, ansiedade, hipertensão, taquicardia, gripe, reumatismo, dermatoses, asma, broncoespasmos nervosos, parasitoses, convulsões, obesidade, falta de apetite, síndrome do cólon irritável, espasmos gastrointestinais, celulite e perturbações da menopausa.

Efeitos secundários: alteração da visão, vertigens, cefaleias, agitação, delírio, excitação mental, dispepsia, alteração da audição, reações alérgicas (cutâneas), convulsões, paragem respiratória.

Quem não deve tomar: mulheres grávidas, mulheres que amamentam.

Interações com fármacos: a Valeriana pode interagir com medicamentos que atuam ao nível do sistema nervoso central.

2. GINSENG

Ginseng

Proveniente da Ásia, o Ginseng (de nome científico Panax Ginseng C.A. Mey) é uma planta com raízes robustas que são utilizadas em todo o tipo de produto – desde chás e bebidas energéticas, a cápsulas e gotas – sendo considerado um reenergizante natural.

Indicado para: fadiga, cansaço, estados de stress físico e mental, níveis elevados de colesterol e triglicéridos

Efeitos secundários: euforia, nervosismo, insónia, dificuldade de concentração, gastrite, náuseas, vómitos, diarreia, taquicardia, tensão arterial elevada, dores nos seios, hemorragia uterina, edema.

Quem não deve tomar: quem sofre de esquizofrenia, histeria, hipersensibilidade nervosa, hemorragias, doenças cardíacas.

Interações com fármacos: a toma do Ginseng não deve ser misturada com medicamentos antipsicóticos ou hormonais, inibidores da monoaminooxidase, tratamentos com base em esteroides, anti-diabéticos (insulina/medicamentos orais).

3. ERVA DE SÃO JOÃO

Também conhecida como hipericão ou Hiperico Perfuratum, existem mais de três centenas de espécies da Erva de São João, uma planta medicinal amplamente conhecida pela sua eficácia no tratamento de depressões e perturbações de sono.

Indicado para: ansiedade, dificuldades em dormir, todo o tipo de depressões, antiviral e cicatrização de feridas superficiais.

Efeitos secundários: erupção cutânea, desconforto epigástrico, fadiga, sedação, tonturas, ansiedade, diminuição da fertilidade.

Quem não deve tomar: pessoas com tendências suicidas.

Interações com fármacos: a Erva de São João pode produzir efeitos indesejáveis quando tomada em conjunto com medicamentos sujeitos a receita médica como a Amitriptilina, Ciclosporina, Digoxina, Fexofenadina, Midazolan, Nefazodona, Nortriptilina, Paroxetina, Quazepan, Teofilina, Varfarina.

4. SERENOA REPENS

Esta planta natural é igualmente utilizada na medicina alternativa, nomeadamente na fitoterapia. A Serenoa Repens transforma-se num medicamento natural que pode ser administrado para o tratamento de uma variedade de perturbações.

Indicado para: queda de cabelo, inflamações, eczema, edemas, noctúria, hipertrofia benigna da próstata, perda de libido, impotência.

Efeitos secundários: fadiga, cefaleias, diarreia, disfunção sexual.

Quem não deve tomar: mulheres grávidas, mulheres que amamentam, homens com cancro da próstata.

Interações com fármacos: a Serenoa Repens não deve ser tomada em conjunto com contracetivos orais, Dissulfiram, Finasteride, Flutamida, Ibuprofeno, Metronidazol, Naproxeno, Varfarina,

5. GINKGO BILOBA L

Também conhecida como Ginkgoaceae, esta árvore tem a sua origem na China onde existem espécies que subsistem há mais de 1500 anos. Muito utilizado na cozinha, o Ginkgo também tem características medicinais que são exploradas há vários séculos.

Indicado para: demência, perturbações da memória, distúrbios do equilíbrio, convulsões, hipoxia, insuficiência vascular periférica, retinopatia, retinite, impotência, reações alérgicas, inflamações.

Efeitos secundários: dor de cabeça, náuseas, vómitos, azia, reações alérgicas cutâneas, tensão arterial baixa.

Quem não deve tomar: mulheres grávidas, mulheres que amamentam.

Interações com fármacos: o Ginkgo pode provocar reações adversas se tomado em simultâneo com medicamentos sujeitos a prescrição médica, tal como Aspirina, Haloperidol, Ibuprofeno, Nifedipina, Omeprazol, Trazodona, Varfarina.

6. TÍLIA

Quem nunca tomou um chá de Tília para acalmar o estômago ou facilitar o sono? A verdade é que, para além de ser uma das plantas medicinais mais populares, a Tília tem várias utilidades. Tem o nome científico de Tilia Platyphyllos Scop e as suas propriedades curativas são conhecidas há séculos.

Indicado para: insónias, cefaleias, angústia, ansiedade, palpitações, convulsões, hipertensão, arteriosclerose, prevenção de tromboembolismo, reumatismo, inflamações, gastrite, espasmos gastrointestinais, acne rosácea, albuminúria, estados gripais, asma.

Efeitos secundários: obstrução das vias biliares.

Interações com fármacos: a Tília não deve ser administrada juntamente com medicamentos como anticoagulantes, diuréticos, hipotensores e sedativos.


Ozonoterapia: a cura através do ozono

Seringa e agulha

O QUE É A OZONOTERAPIA?

Utilizado há vários anos por milhares de médicos em todo o mundo, a Ozonoterapia é um tratamento de medicina alternativa que recorre ao ozono para trazer alívio aos mais diversos sintomas clínicos, atuando também ao nível da estética.

A Ozonoterapia é uma terapia de medicina alternativa que recorre ao ozono – uma molécula composta por três átomos de oxigénio (O3). Facilmente assimilado pelo corpo humano, a molécula extra de oxigénio presente no ozono separa-se, deixando apenas o O2 que é a forma molecular presente no ar que respiramos. Esta separação do ozono permite, em simultâneo, elevados processos de oxigenação e de oxidação, que se revelam eficazes no tratamento de uma enorme variedade de patologias. O ozono possui propriedades analgésicas, anti-inflamatórias, drenantes, oxigenantes, antioxidantes e anti-radicais livres, o que faz da Ozonoterapia um tratamento de medicina alternativa versátil e cada vez mais popular. Existem vários processos de aplicação da Ozonoterapia, sendo uma das mais populares por via intravenosa.

A HISTÓRIA DO USO DO OZONO

Descoberto em 1840 pelo homeopata Joseph Lloyd Martin, inicialmente o ozono foi amplamente utilizado para a desinfeção de salas e instrumentos cirúrgicos. No final do século XIX, o ozono era usado para desinfetar a água utilizada para beber e cozinhar. Em termos médicos, o primeiro registo da utilização do ozono para fins terapêuticos data de 1885, seguindo-se outro caso em 1892, em que o ozono foi utilizado para o tratamento de tuberculose. Em 1902, foi registado o seu uso no tratamento de surdez crónica. O ozono foi tornando-se cada vez mais popular e foi amplamente utilizado durante a I Guerra Mundial depois de verificadas as suas propriedades anti-inflamatórias e anti-infecciosas após a aplicação nas feridas dos soldados. A Ozonoterapia tem vindo a crescer em teoria e prática, quer na área da medicina alternativa, quer na área dermatológica e estética.

PARA QUE SERVE A OZONOTERAPIA?

São inúmeras as situações em que se pode recorrer à Ozonoterapia, sendo que esta é sempre adequada a cada caso específico. Algumas das principais características e problemas de saúde indicadas para tratamento via Ozonoterapia incluem:

  • Asma
  • Enxaquecas
  • Cansaço e fadiga
  • Artrite
  • Artrite reumatoide
  • Arteriosclerose
  • Hérnia discal
  • Dores lombares
  • Angina de peito
  • Acne
  • Psoríase
  • Eczema
  • Micoses
  • Doenças dermatológicas várias
  • Diabetes
  • Alergias
  • Obesidade
  • Varizes
  • Desintoxicação das vias biliares, fígado e rins
  • Regular flora intestinal
  • Candidíase
  • Colite
  • Fístulas
  • Herpes
  • Hepatite C
  • SIDA
  • Doença de Alzheimer
  • Doença de Parkinson
  • Potencia o sistema imunitário
  • Estimula e aumenta o metabolismo
  • Eleva os níveis de energia
  • Combate fungos, bactérias e vírus
  • Estimula a circulação
  • Alivia vários tipos de dores
  • Tratamento de diversos tipos de infeções
  • Estimula a regeneração tissular
  • Combate à celulite
  • Tratamento de gordura localizada
  • Tratamento anti-envelhecimento
  • Tratamento detox

EFEITOS SECUNDÁRIOS

Apesar de o ozono ser uma substância natural e inócua, pode revelar-se tóxico se for inalado. Em termos de efeitos secundários, a Ozonoterapia pode apresentar as seguintes: dor no peito, dificuldades respiratórias, desmaios, arritmia cardíaca, depressão circulatória, inflamação das veias e aeroembolismo. A Ozonoterapia é desaconselhada em grávidas, pessoas alérgicas ao ozono, que sofreram um enfarte cardíaco ou intoxicação alcoólica aguda.

PROCESSO DE APLICAÇÃO DA OZONOTERAPIA

Existem várias formas de efetuar um tratamento de Ozonoterapia, sendo os seguintes processos de aplicação os mais populares:

  • Injeção subcutânea: tal como o próprio nome indica, o ozono é injetado na zona subcutânea da pele.
  • Auto-hemotransfusão: utiliza-se um aparelho gerador de ozono (este aparelho computorizado liga a molécula O3) para retirar sangue e depois acrescentar ozono ao sangue; esta mistura é depois reintroduzida no organismo.
  • Hidroterapia com ozono: o ozono é diluído em água e pode ser ingerido ou aplicado diretamente na zona do corpo a tratar.
  • Vapor: o ozono é aplicado no corpo através de vaporizações.
  • Óleos ozonizados: óleos embebidos em ozono são aplicados com movimentos de massagem diretamente na zona do corpo a tratar.

PREÇOS DA OZONOTERAPIA

Os preços referentes à Ozonoterapia dependem do caso clínico em questão, da quantidade de ozono utilizado em cada sessão e, naturalmente, da duração do tratamento. Por norma, e de forma a atingir os resultados pretendidos, um tratamento de Ozonoterapia requer uma sequência de sessões e cada sessão, que pode ter uma duração de 15 a 20 minutos, pode custar entre €50 e €100 (R$117 e R$234).

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