Noutros 
tempos as pessoas não procuravam médicos quando se sentiam doentes, 
utilizando elas os seus próprios métodos para curar certas doenças.
    CABELO - As raparigas para fazerem crescer o cabelo entalavam uma madeixa numa cana em crescimento.
    CONSTIPAÇÃO - Comiam alho, ingerindo chá de sabugueiro ou uma  "borracheira" de vinho quente com mel, ao deitar.
    DOR DE BARRIGA - Quando as crianças se queixavam de dor de barriga untavam-na com azeite quente
    CIÁTICA
 - É uma doença rebelde que começa na nádega e se estende dolorosamente 
pela perna. Além do uso de panos quentes, pomadas e fricções, comiam 
alho descascado em jejum durante nove dias.
    QUEBRANTO - Doença que se revela com fraqueza e abatimento físico, proveniente dos males do estômago, figado e dos rins.
A superstição popular tomava-o por mau olhado e recorria ás rezas.
    CRAVO
 - Nesta pequena excrescência que se forma na pele da cara ou das mãos 
faziam-lhe sangue e deitavam-lhe leite de figos ou apegavam-se à Santa 
Eufémia com promessas.
    ESPINHELA CAÍDA
 - Era medicada com rezas e esticões dos braços e das pernas para que, 
no dizer das rezadeiras, um não ficasse mais curto que o outro.

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