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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Prémio A. de Almeida Fernandes distinguiu estudo sobre a Ordem de Santa Clara

Prémio A. de Almeida Fernandes distinguiu estudo sobre a Ordem de Santa Clara30 Nov. 11
A comemorar a sua oitava edição, a cerimónia pública de entrega do Prémio A. de Almeida Fernandes – História Medieval Portuguesa ficou marcada pelo elogio à memória do “medievalista notável”, natural da vila de Britiande, e pela expressão de “um sentimento de gratidão” aos municípios de Lamego e Ponte de Lima por continuarem a manter viva esta distinção, apesar dos constrangimentos financeiros que enfrentam as autarquias do país. Realizado no Salão Nobre do Teatro Ribeiro Conceição, a 25 de novembro, o júri anunciou a atribuição do prémio, por unanimidade, à obraIN OBEDIENTIA, SINE PRÓPRIO, ET ON CASTITATE, SUB CLAUSURA – A Ordem de Santa Clara em Portugal (sécs. XIII – XIV), da autoria de Maria Filomena Andrade, tendo em conta a “novidade da temática, a solidez das fontes, a segurança da estruturação e a solidez da metodologia”.
Instituído pelas autarquias de Lamego e Ponte de Lima, o Prémio A. de Almeida Fernandes é destinado a reconhecer e incentivar estudos de investigação em História Medieval Portuguesa, tendo já sido atribuído a profissionais de inegável mérito e rigor científico. Criado para homenagear Armando de Almeida Fernandes (1917-2002), investigador e autor de uma notável obra histórica, escrita “fora dos circuitos universitários”, este galardão é reconhecido por reputadas instituições académicas, nomeadamente a Academia Portuguesa de História.
Na edição deste ano, o júri destacou o “nível médio-alto” dos trabalhos submetidos a concurso, “representativa do bom nível que se está a trabalhar no âmbito das teses de doutoramento, de mestrado e biografias”. Pela primeira vez, uma investigação oriunda do Brasil também se candidatou.
Em representação da família, Flávia Fernandes, filha do homenageado, desfiou o fio das memórias para recordar a infância e a adolescência do “menino Armandinho”, como era chamado na sua terra. Francisco Lopes, Presidente da autarquia de Lamego, sublinhou que ele “pertence, com inteira justiça, à galeria das ilustres personalidades deste concelho, cuja perseverança e labor consagrou diversos trabalhos a esta terra, entre os quais Intervenção de Lamego na Libertação Nacional (1126-1128) e Censual de Sé de Lamego (século XVI)”. “Temos de conhecer e respeitar a nossa história para olharmos com confiança para o futuro”. A abrir e a encerrar este ato público, a atuação do Coro da Universidade Sénior de Lamego também recebeu rasgados elogios.
O júri do Prémio A. de Almeida Fernandes deliberou ainda atribuir duas menções honrosas a A Escrita na Catedral: A chancelaria episcopal do Porto na Idade Média (estudo Diplomático e Paleográfico), da autoria de Maria João Oliveira e Silva, e a Filipa de Lencastre – A Rainha Inglesa de Portugal (1360-1415), de Maria Manuela Silva, a única vencedora presente para receber este galardão. 

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